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Coronavírus na hotelaria:medidas para minimizar os impactos no hotel e pousada


Coronavírus na hotelaria: medidas para minimizar os impactos no hotel e pousada

Dentre os principais prejudicados pela pandemia do Coronavírus está o setor de hotelaria. Em Goiás, após a doença provocar o fechamento dos hotéis, cancelamento de diversos eventos, viagens e forçar as pessoas a trabalharem de forma remota, os proprietários dos meios de hospedagem devem estar atentos às medidas necessárias para garantir a sustentabilidade do setor hoteleiro e preparar-se para o momento de retomada pós quarentena.

Para Fernando Pereira, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Hotéis de Goiás (ABIH-GO), o cancelamento de reservas, medidas de prevenção da equipe e gestão são alguns pontos de atenção para lidar com os efeitos do Coronavírus no hotel ou pousada. “No momento o foco é salvar vidas e colaborar para a prevenção da propagação do vírus. É também importante lembrar que há impactos na economia, principalmente no turismo e por consequência na hotelaria”, afirma.

Abertura e cancelamento de reservas

De acordo com o decreto 9.663, de 20 de Março, emitido pelo Governo de Goiás, está suspensa a entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro e alojamentos semelhantes, alojamentos turísticos e outros de curta estadia. Apenas hotéis que possuem clientes mensalistas que deram entrada antes do decreto podem ficar abertos para atendê-los. “Converse com o cliente, demonstre empatia e ofereça a opção de deixar uma reserva para o futuro, pós período da quarentena. Afinal, caso o hotel receba novos hóspedes, estará infringindo o decreto”.

Gestão estratégica para pós crise

            Em situações de crise são necessárias atitudes que exigem planejamento para a gestão do negócio, iniciativa e liderança. Para Fernando Pereira, é necessário aproveitar esse período de quarentena para pensar no planejamento estratégico de gestão e marketing. “A ABIH (Seção Goiás e a nacional) estão em busca de apoio e capital de giro para o momento de retomada. No momento é necessário pensar em como iremos abrir nossas portas com estratégia e planejamento. Vamos voltar com o ambiente mais preparado, seguro e com melhor condição de surpreender o cliente no momento de recomeço após a pandemia”, enfatiza. Ele dá algumas dicas:

  • Foco no controle de gastos;
  • Ter cuidado com o fluxo de caixa;
  • Não parar ações de marketing e marketing digital;
  • Monitorar diariamente os principais indicadores do meio de hospedagem;
  • Explicar a situação aos colaboradores e ver a possibilidade de acordo
  • Ficar atento às possibilidades de acesso às linhas de crédito para capital de giro

Limpeza das acomodações e áreas sociais

Fernando Pereira lembra que o manual de medidas preventivas ao Coronavírus para o setor de hotelaria elaborado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – Seção Goiás (ABIH-GO), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), traz diversas recomendações para o setor hoteleiro. “A situação exige cuidados especiais de limpeza das áreas sociais, acomodações e com os colaboradores, mesmo no período pós pandemia”, disse. Fique atento às principais medidas:

  • Espalhar álcool gel (70%) nas dependências do hotel;
  • Maior atenção e rigor em limpezas de áreas comuns como banheiros, hall, recepção, restaurante, além de maçanetas, corrimões, balcões, botões de elevadores e similares;
  • Evitar uso de ar condicionado e manter os ambientes comuns sempre abertos e arejados;
  • Faxina reforçada e com produtos adequados para desinfecção das acomodações;
  • Limpar e desinfetar controles remotos, interruptores, botões, telefones e outros objetos que os hóspedes podem tocar nas acomodações.

Proteção dos colaboradores dos meios de hospedagem

Aos funcionários são necessários cuidados fundamentais:

• Passar álcool gel nas mãos, antes e após cada atendimento, principalmente nas áreas onde têm contato direto com o público;

• Definir um profissional para a remoção da roupa de cama e toalhas do quarto e outro para realizar a limpeza, com intervalo de 2 horas entre a remoção da roupa e a limpeza do quarto;

• Cumprir as medidas e utilizar equipamentos de proteção adequados (EPI);

 • Ter o uniforme lavado na lavanderia do meio de hospedagem, e não levar para casa;

• Ao remover a roupa de cama, retirá-la sem sacudir fazendo um “embrulho”, no sentido de dentro para fora. Não encostar a roupa no corpo;

• Não estocar roupa suja e lavar imediatamente, à temperatura mais alta que puder suportar. Se não puder ser lavada “a quente”, lavar com desinfetante apropriado;

• Na ausência de máquina de lavar ou lavanderia própria, colocar as roupas em um saco impermeável fechado, e levá-lo a uma lavanderia terceirizada para lavagem imediata;

• O lixo dos quartos devem ser guardados em um saco fechado e armazenado em local próprio, até o recolhimento pelo órgão responsável pela coleta.

Informações para a imprensa:

Rhaissa Silva: 62-991180995

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